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MOSTRA: DANÇA EM RELAÇÃO COM AS CRIANÇAS 

A Companhia Dança Polifônicas apresenta a mostra “Dança em relação com crianças”, entre os dias 31 de agosto e 03 de setembro, trazendo espetáculos de dança, vídeos e jams para as Salas Crisantempo (Vila Madalena), Paissandú e Olido (Centro) de São Paulo.

A mostra investiga a relação de parentalidade entre crianças e seus cuidadores, mas também se debruça sobre um outro tema que envolve a vida dos pequenos: a falta de espaço para eles no mundo dos adultos.

B O N I N A

um filme poema purpúreo em seis estrofes descascado no corpo em diálogo com animais, folhas, flores e filhas. entre o rosa e o carmim, contornar e retorcer a dor. B O N I N A foi criado e filmado em dezembro de 2021 em Bichinho, no Campo das Vertentes, MG.

Ficha técnica:

Direção geral, concepção, encenação e dança: Morena Nascimento

Contra argumento e olhar aos detalhes: Karine Assis

Olhar afetuoso na estrofe "as filhas que não tive”: Andre Frade Andrade

Figurino: Morena Nascimento. Vestido julieta cedido gentilmente por Iara Wisnik

Concepção de trilha sonora: Morena Nascimento

Músicas em cada uma das estrofes

Epífagre/núpcias: Ali Bahami Fard e Kahan Kalhor

As filhas que não tive: Esperanza Spalding

Quartzo rosa: Chico Curió

Morte/sustentação da vida: Charlotte Gainsbourg

Contorno, redoma, reino: Paco de Lucia e Farid Farjad

Fotografia e câmera1 : Andre Frade Andrade

Drone e câmera 2: Roberto Castello Branco. 

Direção de edição de vídeo: Morena Nascimento

Edição técnica de vídeo: Andre Frade Andrade

Participaçõea: Mia Nascimento Chaves, Silvana Nascimento, Galinha Assucena, Cadela Malou, Cadela Pina, Gata Sarita

Agradecimentos: Iara Wisnik, Karine Assis, Silvana Nascimento, Mia Nascimento Chaves E Seu Vicente

Duração: 16 min

ARAGEM

um vídeo dança de composição dramatúrgica improvisada que dialoga com música, a paisagem do cerrado mineiro e a participação acidental de minha filha Mia Nascimento Chaves.

 

Ficha técnica

Direção Geral e Dança: Morena Nascimento

Participação: Mia Nascimento Chaves

Câmera e edição: André Frade Andrade

Música: BiIlie Holiday, Joan Baez/Led Zeppel, Alva Noto&Ryuichi Sakamoto

Agradecimentos: Pousada Bau Brasil

Duração: 9min 16s

Filmado em Bichinho, Campo das Vertentes, MG, em junho de 2020

 

CLARIDADE

A maternidade fluindo entre dar à luz, cuidar da luz, atravessar o escuro e clarear. E o trabalho acontecendo entre a intimidade e a organização temporal e espacial de uma criança brincando com sua mãe.

Ficha Técnica:

Dança: Érica Tessarolo e Otto Tessarolo Dias

Música: Daniel Dias e Lucas Casacio

Vídeo: Érica Tessarolo e Daniel Dias

Duração de 8min

 

OMI

Para os iorubas “omi” significa água. nós cultuamos uma divindade que é o próprio rio. nós cultuamos o mar. insistimos em saudar omi, diante dessas florestas de memórias devastadas. omi tutu, água-oração que ameniza a dor, penetra e germina as sementes do amanhã. omi, meu corpo rebentação ao dar a luz. água dourada indo ao encontro de sua face azulada, oceano. danço como afluente que não se desertifica diante das estruturas genocidas, racistas, ecocidas. presentifico o ventre de iyá, a fenda sempre líquida que a tudo regenera. água-mãe incontrolável que resiste a dor inescapável da experiência colonial.

Ficha Técnica:

um trabalho de Inaê Moreira com e para Ayomi

em coprodução com cercocoreográfico

imagens: João Calixto

texto: "Transatlântika, o livro de areia" de Mo Maie

captação de voz: Caíque Mello

Duração: 3 min 19s

ESPERANDO THEO

 

A dançarina Sofia Tsirakis e o músico André Balboni se preparam para uma jornada. Estão grávidos e esperando a chegada do primeiro filho do casal: Theodoro. Por volta dos 8 meses de gestação, o casal decidiu fazer um filme para celebrar a vinda do menino Theo. O filme foi gravado na praia da Barra do Sahy, litoral norte de São Paulo, e conta com a coreografia da mãe Sofia e com a música do pai André. O filme de dança Esperando Theo busca explorar as diversas camadas e belezas da gravidez, desde a metamorfose do corpo até o encontro da maternidade em si.

 

Ficha técnica:

Dança: Sofia Tsirakis

Música: André Balboni

Fotografia: André Vasconcelos

Edição e montagem: Stella Balboni

Duração: 4 minutos

 

TAO KAE

 

TAO KAE é um documentário poético que segue a relação entre Toshiko, bailarina japonesa radicada no Brasil e seu filho Kae, de 11 anos.  O mar é o cenário e a expressão corporal é a linguagem que se constrói entre os dois, já que Kae não desenvolveu a linguagem verbal.

    

Contemplado pelo edital Cultura em Casa do Proac 2021, o documentário de Paulo Alberton, ideia original Toshiko Oiwa, com trilha de Fernando Maynart e Denilson Oliveira.

Duração: 29 minutos.

Mostra de vídeos

Sala Crisantempo - 31/08/2023 às 19h30 

Data e hora: 31/08 às 19h30 

Local: Sala Crisantempo (Rua Fidalgo, 521. São Paulo, Vila Madalena

Espetáculos 

Salas Paissandú e Olido - 01 à 03/09/2023

 Puerpério

Data e hora: 01/09 às 19h 

Local: Sala Paissandú (Av. São João, 74. São Paulo, Centro)

Segundo o Dicionário Houaiss: "Período que decorre desde o parto até que os órgãos genitais e o estado geral da mulher voltem às condições anteriores à gestação”. Geralmente atribuem 5 a 6 semanas de puerpério para pessoas gestadoras, porém, considerar que o estado geral da gestadora volte às condições anteriores em tão pouco tempo, parece completamente irreal. Entre dois a três anos parece mais realista. E será que "voltar" cabe nessa situação? Esse trabalho é sobre a experiência dentro desse período: um solo de improviso cênico com uma mulher que dança e fala sobre o puerpério no momento em que ela o experimenta.

Ficha Técnica:

Intérprete-criadora: Anna Luiza Marques

Direção, luz, som e montagens: Diogo Granato

Duração: 50 minutos

Mandala Playground ou Flores na Areia

 

Data e hora: 02/09 às 19h 

Local: Sala Olido (Av. São João, 74. São Paulo, Centro)

Pai e filho, Theo Silva Iazzetta e Ricardo Iazzetta, se encontram em um espaço construído por papeis e areia, que aos poucos vai revelando nuances e cores, danças e paisagens. Juntos, criam uma realidade colorida, pintam o tempo de música e gesto e o espaço de cor e som. Uma performance aberta à participação de crianças e acompanhantes – um lugar de acontecimento, um encontro de criação e do brincar. A apresentação também é movida pelo desejo de encontro para criar um jardim simbólico em conjunto.Nessa proposta de performance que se abre ao público como dispositivo coletivo, pai e filho se juntam num círculo de areia colorida (antialérgica, de parquinho), para uma dança.

Ficha técnica:

Criação e dança: Théo Silva Iazzetta e Ricardo Iazzetta

Trilha Sonora: André Menezes

Assistência Artística: Key Sawao

Duração: 25min